Tendência outono inverno 2025 26

Outono-inverno 2025/26: 3 itens imperdíveis e suas histórias!

Ao acompanhar os desfiles das semanas de moda de Outono-Inverno 2025/26, três peças chamaram  minha atenção e me deixaram com a sensação de estar assistindo a algo familiar, mas, ao mesmo tempo, incrivelmente novo.

Nos desfiles da Chloé, da Givenchy e da Dior o retorno de itens icônicos se destacou, cada um com uma história rica e um significado que merecem ser explorados: a bolsa Paddington, a blusa Bettina e a camisa branca de Gianfranco Ferré.

Reinterpretados por designers contemporâneos, esses itens transcendem as tendências passageiras, reafirmando a atemporalidade da moda. Vamos ver!

A bolsa Paddington da Chloé retorna em uma nova versão. E será o próximo objeto de desejo?

Chemena Kamali, diretora criativa da Chloé, trouxe de volta aos holofotes uma das bolsas mais icônicas da maison: a Paddington. Em sua coleção outono-inverno 2025/26, apresentada durante a Paris Fashion Week, Kamali reintroduziu essa amada it-bag, símbolo do estilo boho dos anos 2000. 

A estreia de Kamali na passarela, com a coleção outono-inverno 2024/25, foi um triunfo boho repleto de babados, franjas e rendas. No entanto, ela optou por esperar um ano inteiro antes de reintroduzir a Paddington, que finalmente adornou o braço de modelos na passarela. 

A coleção de Kamali reflete uma profunda imersão no universo da Chloé, combinando influências boêmias com referências modernas. Sua abordagem respeita o legado da marca, ao mesmo tempo em que incorpora uma sensibilidade contemporânea, resultando em peças que capturam a essência da mulher Chloé: feminina, independente e livre. 

A reintrodução da Paddington não é apenas uma homenagem ao passado da Chloé, mas também uma celebração da atemporalidade e relevância contínua do design icônico no no mundo da moda.

retorno triunfal da Paddington: Chemena Kamali e o legado da Chloé

A conexão de Chemena Kamali com a maison remonta a duas décadas, quando iniciou sua trajetória como estagiária sob a direção de Phoebe Philo, criadora da Paddington original, lançada na coleção primavera-verão de 2005. Essa experiência moldou sua admiração pelo legado da Chloé.

“O sucesso das bolsas da Chloé reside na sutileza, na ausência de logos”, declarou Kamali à Vogue. “São peças de luxo discretas, feitas em couro vegetal, com uma pátina granulada natural. Envelhecem com graça.” Essa filosofia se reflete na reinterpretação da Paddington.

A “sua” Paddington mantém a silhueta arredondada de Philo, mas ganha um toque contemporâneo com um cadeado robusto revestido em couro e uma chave dourada pendurada na alça. As cores escolhidas – bordô, cinza-azulado e verde cáqui – evocam a paleta clássica da Chloé. Para um ar despojado, Kamali adicionou um chaveiro com anel e uma cauda de pelo sintético, um aceno às fãs do modelo original, como Courtney Love, Kate Moss e Jennifer Lopez.

“Bolsas são essenciais, não as vejo como categorias isoladas”, declarou Kamali à Vogue. “Acessórios, casacos, camisas… tudo se integra no look. A bolsa é escolhida desde o início, considerando efeito, função, atitude e proporções. A função, em particular, é crucial: a mulher Chloé não precisa se preocupar em colocar a bolsa no chão em um café.”

O lançamento original da Paddington, em 2005, foi um fenômeno: oito mil unidades vendidas antes de chegarem às lojas. A expectativa é que a reinterpretação de Kamali desperte o mesmo entusiasmo. Com a proximidade do novo lançamento, investir em um modelo vintage pode ser uma sábia decisão.

blusa Bettina: uícone reinventado nas passarelas de Sarah Burton 

A blusa Bettina, uma das mais icônicas criações de  Hubert de Givenchy, ressurge nas passarelas de outono-inverno 2025/26 sob a visão de Sarah Burton. A estreia de Burton na Givenchy, em particular, foi marcada por uma reinterpretação aclamada da peça. 

Hubert de Givenchy, um visionário da moda, construiu um universo de refinamento, onde a perfeição era primordial. Sua trajetória foi marcada por um espírito vanguardista, com criações que refletiam um profundo conhecimento de tecidos e formas.

A moda de Givenchy se destacou por seu dinamismo, rompendo com os excessos do New Look. Suas criações, com cortes e formas engenhosos, mantiveram a elegância essencial, inicialmente preservando a silhueta ampulheta.

O primeiro grande sucesso de Givenchy foi a blusa Bettina, uma peça de linho branco com mangas plissadas, em homenagem à sua musa, a modelo Bettina Graziani. Apresentada em 1952, a blusa se tornou um símbolo de juventude e inovação, definindo o estilo característico da maison.

camisa branca: ulegado reinventado pela Dior de Maria Grazia Chiuri 

A coleção apresentada no desfile da Dior, em um equilíbrio harmonioso entre passado, presente e futuro, homenageia Gianfranco Ferré, diretor criativo da marca de 1989 a 1996. Seu legado é marcado pela reinvenção icônica da camisa branca.

Gianfranco Ferré, estilista italiano renomado, é celebrado por sua abordagem “arquitetônica” no design da camisa branca, elevando-a a um símbolo de elegância e sofisticação. 

Vale lembrar que Ferré formou-se em Arquitetura na Universidade Politécnica de Milão, que influenciou profundamente seu trabalho. Durante seu período na Dior, Ferré incorporou sua visão estrutural, combinando precisão com fluidez, resultando em criações icônicas que exaltavam a feminilidade.

Na coleção Outono-Inverno 2025/26 da Dior, Chiuri prestou tributo a Ferré, reinterpretando a camisa branca em versões que dialogam com a neutralidade de gênero, inspiradas no romance “Orlando” de Virginia Woolf. Essa releitura contemporânea ressalta a atemporalidade e a versatilidade da peça, que transcende os estereótipos de gênero,  reafirmando seu status como item essencial no guarda-roupa moderno.

Assim, a camisa branca de Ferré permanece como uma referência de estilo, e a essa releitura simboliza a fusão entre o passado e o futuro da maison.  

Da história à passarela: três ícones da moda

A reinvenção de ícones do passado que assistimos nas passarelas, cada qual com sua história e significado, traz à tona aquela sensação de ver algo admirado se transformar, mas sem perder a essência.

Chemena Kamali, na Chloé, resgata a Paddington, um objeto de desejo que transcende tendências, celebrando a estética boho e o legado de Phoebe Philo. Sarah Burton,  na Givenchy, reinterpreta a blusa Bettina, um tributo à elegância atemporal de Hubert de Givenchy. Maria Grazia Chiuri, na Dior, homenageia Gianfranco Ferré, reinterpretando sua visão arquitetônica da camisa branca, um clássico do guarda-roupa feminino.

Essas releituras não são apenas exercícios de nostalgia, mas sim afirmações de que a moda é um diálogo contínuo entre épocas, no qual o passado inspira o presente e molda o futuro. 

A habilidade dos designers contemporâneos de reinterpretar ícones, preservando sua essência e adaptando-os às demandas dos novos tempos, é o que mantém essas peças relevantes e vivas em nossos guarda-roupas.

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