Yves Saint Laurent, a história de um prodígio!

Yves Saint Laurent: a história do prodígio da moda!

Saiba tudo sobre a vida do jovem couturier Yves Saint Laurent que revolucionou o guarda-roupa feminino. Ouça aqui.

Como a vida e a obra de Yves Saint Laurent, desde sempre, preencheram o imaginário dos fashionistas, decidimos continuar a nossa série sobre os maiores estilistas de todos os tempos com a ilustre presença de Saint Laurent. 

Yves Saint Laurent, criador de uma obra singular!

Yves Saint Laurent foi o mais jovem estilista a integrar o seleto grupo de couturiers franceses do século XX, com apenas 21 anos de idade ele assumiu a direção criativa da Maison Dior. 

Um esteta de mentalidade aberta e vanguardista à frente de seu tempo, Yves Saint Laurent acreditava na igualdade entre os sexos, na fluidez, e não na identificação com gênero, segundo padrões sociais preestabelecidos. 

Com isso, concebeu peças para o vestuário feminino que eram, até então, de uso exclusivo masculino e revolucionou a moda, eliminando os corsets, os tecidos pesados, dando liberdade e ação à mulher, liberando-a de estereótipos que a torturavam!

É claro que vocês vão lembrar de Chanel e perguntar, ela já não havia feito isso?

 Sim, mas ele foi além, como observa o perspicaz Pierre Bergé, sócio e companheiro de Yves Saint Laurent, mais tarde, ao definir o legado do estilista: 

“Chanel deu liberdade às mulheres. Yves Saint Laurent lhes deu poder.”

De fato, Saint Laurent capturou o espírito de seu tempo, combinou o que via nas ruas e as necessidades das mulheres com o mundo das artes e a elegância francesa. 

Hoje, as criações do estilista fazem parte do guarda-roupa de milhares de mulheres. Sabe aquela bota de cano alto, o trench coat, o terninho e o smoking feminino que você tem no armário? Foi ele que criou, e muito mais!

Uma história fascinante que vale a pena conhecer, mas comecemos do início… 

Os primeiros anos de Saint Laurent!

Yves Mathieu-Saint-Laurent, ou melhor, Yves Henri Donat Mathieu Saint Laurent, nasceu em Oran, Argélia, em 1º de agosto de 1936, quando o país ainda era colônia da França, e logo recebeu a nacionalidade francesa.

 Ele era filho mais velho de Lucienne e Charles Mathieu-Saint-Laurent, seu pai era advogado, gerente de uma companhia de seguros e dono de uma cadeia de cinemas.

Ele cresceu em uma vila perto do Mediterrâneo com suas duas irmãs mais novas, Michelle e Brigitte entre as pessoas da sociedade. 

Embora a sua vida em família fosse feliz, a infância de Saint Laurent não foi fácil. 

Desde pequeno, sensível, era frequentemente hostilizado por seus colegas de escola por suas delicadas maneiras, modo suave de falar e timidez, que nunca o abandou completamente, e, também, por parecer homossexual.

Como consequência, Saint Laurent era uma criança nervosa e encontrou consolo no mundo da moda. 

Contam que sua mãe e suas irmãs adoravam as brincadeiras e devaneios de Yves, aplaudindo o que ele mais gostava, confeccionar roupas, vestidos e fantasias para as bonecas e criar, em sua imaginação, desfiles. 

Quando ainda era um estudante, o tímido e sensível Saint Laurent era um ávido leitor de obras literárias e revistas de moda de sua mãe. Ele a acompanhava em teatros, óperas e museus, foi ela também quem despertou seu interesse pela literatura, arte, grandes escritores e pintores, além da moda, é claro!

Aos doze anos, sempre introspectivo, fechado, tímido, pouco, quase nada sociável, gostava de ler, de desenhar, e, sobretudo, das revistas de moda, que o levou a saber tudo o que acontecia na moda e em Paris.

Desde menino, ele se considerava um costureiro e inventou a sua própria maison.

Adolescente, entre os anos 1953 e 1954, ele já se imaginava dono de uma casa de alta costura: Yves Saint Laurent Haute Couture Place Vendôme, Paris! 

Cortava as silhuetas de suas modelos favoritas das revistas de sua mãe, incluindo Vogue, Jardin des Modes e Paris Match.

Ele então projetava guarda-roupas inteiros para elas em papel decorado com guache, tinta e aquarela e as revestia com retalhos de tecidos que recortava escondido dos trajes de sua mãe!

Numa dessas revistas encontrou um edital para um concurso anual de moda da Secrétariat International de la laine em Paris. Ele resolveu se inscrever e foi classificado, por um júri composto por conhecidos e respeitados couturiers, como Hubert de Givenchy e Christian Dior, em 3º lugar na categoria de vestidos. 

Assim, aos dezessete anos, Yves Saint Laurent foi a Paris acompanhado de sua mãe para receber o prêmio; foi quando ele conheceu Michel de Brunhoff, editor-chefe da Vogue Paris, e ouve dele: “você tem talento!”

Saint Laurent pergunta: “o que devo fazer?” 

Brunhoff o aconselha: “retorne à casa e complete seus estudos.” 

A influência de Brunhoff foi fundamental na carreira de Saint Laurent, que o encorajou a continuar criando moda, enquanto terminava o colégio.

Desde então, o jovem Yves não perdeu o contato com Brunhoff, enviando desenhos e compartilhando as suas ideias.

Após completar os estudos, em setembro de 1954, o seu pai o matriculou num curso que ensinava corte, costura, história e outros assuntos ligados à moda na École de la Chambre Syndicale de la Haute Couture em Paris, mas o que ele queria mesmo era desenhar e criar moda!

Em novembro de 1954, participou novamente da competição Secrétariat International de la laine, e ganhou o primeiro e o terceiro prêmios na categoria vestido concorrendo com mais de seis mil inscritos.

E detalhe, Karl Lagerfeld, então com 21 anos, ganhou o primeiro prêmio na categoria casaco. 

A escolha pessoal de Dior!

Em junho de 1955, Yves Saint Laurent, então estudante da École de la Chambre Syndicale de la Haute Couture, encontrou Michel de Brunhoff, presenteando-o com cinquenta dos seus esboços mais recentes.

Impressionado pela forma A dos desenhos de Saint Laurent que considerou muito contundentes e parecidos com os estavam sendo criados na própria Maison Dior, Brunhoff organizou um encontro entre o jovem Yves e Monsieur Dior na avenida Montaigne, 30. 

Assim, Saint Laurent conheceu Dior, que também ficou impressionado com o seu talento e imediatamente o contratou como seu assistente. 

Com apenas poucas semanas de trabalho na Dior, Saint Laurent faz sua primeira criação de sucesso. 

Entre os seus croquis havia um vestido longo, em veludo preto com uma faixa branca em cetim, que alongava a silhueta da mulher, vestido que marca um novo tempo e entra para a história da moda, imortalizado por Richard Avedon na famosa fotografia “Dovima with Elephants”, tirada no Cirque d’Hiver. 

Uma curiosidade, Saint Laurent tanto adorava e usava o veludo preto em suas criações que, na história da moda, esse passou a ser associado à marca YSL, como o vermelho ao Valentino. 

Mas voltemos à história de Saint Laurent, com apenas dezenove anos, ele passou a trabalhar, lado a lado, com Dior que reconhece seu talento e qualidades e, é claro, o jovem nunca o decepcionou.

Quando Dior conhece a mãe de Saint Laurent, cumprimenta-a pela genialidade do filho.

E afirma que ele seria o seu sucessor, talhado para continuar sua obra, capaz de “tornar a mulher chique e independente”. 

Poucos dias depois, Christian Dior, em férias na Itália, em 1957, morreu subitamente. 

De fato, em novembro daquele ano, Yves Saint Laurent, foi oficialmente apresentado como o sucessor do estilista na Maison, uma escolha de Monsieur Dior, e torna-se o mais jovem couturier do mundo à frente de uma casa de alta costura.

Enquanto o mundo ainda estava de luto pela morte de Christian Dior, Yves Saint Laurent teve apenas alguns meses para preparar a coleção de Primavera-Verão de 1958, a ser apresentada em 30 de janeiro. 

Assim, Saint Laurent apresentou sua primeira coleção Trapeze, constituída por vestidos com ombros estreitos, busto ajustado, ampla saia evasé que chegava aos joelhos e, nas costas, caia livremente a partir dos ombros. 

Essa coleção rompeu com os vestidos de cintura bem-marcada de vespa, que eram característica marcante da Dior – desde a coleção “Corolle” que havia lançado o New Look -, trazendo o conforto dos vestidos em forma de A, amplos, mas não menos femininos. 

Yves Saint Laurent aprendeu com Dior o rigor na construção das peças, mas, por outro lado, ele libertou o corpo da mulher. A coleção representou um novo começo. Um êxito total. Yves Saint Laurent foi aplaudido!

A imprensa, extasiada, logo o batizou de “pequeno príncipe da costura”. 

Dias depois do desfile da Dior, Saint Laurent conheceu Pierre Bergé, importante protagonista de sua história, durante um jantar no Cloche d’or na Rue Mansart planejado pela então editora-chefe da Harper’s Bazaar francesa, Marie-Louise Bousquet.

Poucos meses depois já moravam juntos; contam que foi o primeiro caso público de amor gay na França. 

Saint Laurent permaneceu à frente da Dior até 1960, quando foi convocado a prestar serviço militar na Argélia. 

Sua última coleção para a Dior, chamada “Souplesse, Légèreté, Vie”, era muito escura, com roxo e preto, incluía jaquetas de couro, vestidos e casacos, que a crítica catalogou como extravagante, e não foi bem aceita pelos clientes mais conservadores da Maison.

Pela primeira vez em sua carreira, sua coleção não foi aprovada por unanimidade.

Em setembro de 1960, atendendo a uma convocação, Saint Laurent se apresenta ao exército na sua terra natal, mas pouco tempo dura a sua participação. 

Ele não resiste ao ambiente, à zombaria e à falta de camaradagem de seus companheiros, entra em profunda depressão. Recebe baixa e é internado num hospital psiquiátrico e declarado incapaz. 

Pierre Bergé visita-o nesse período. Ele sai do hospital dois meses e meio depois, pesando 35 kg e viciado em tranquilizantes.

A Maison Dior o afasta de suas funções, substituindo-o pelo estilista Marc Bohan, muito mais conservador e tradicional que Saint Laurent. 

Durante todo o período em que esteve à frente da Maison Dior, ele produziu e foi o responsável por seis coleções e grandes criações que marcaram a história da moda.

A criação da maison YSL!

Afastado da Maison Dior, Saint Laurent passa por um difícil período em que se sente abandonado, esquecido e angustiado. 

Com o apoio e incentivo de Pierre Bergé, um erudito, amante das artes e hábil empresário, Saint Laurent abre seu ateliê em 1961, com investimento milionário de um sócio americano.

Na Maison, Bergé era responsável pelo negócio e nunca interferia no processo criativo de Saint Laurent, que tinha total liberdade criativa, e este, por sua vez, nunca se envolvia com a questão financeira, uma forma de trabalho que mantiveram mesmo depois que se separaram, amigavelmente, em 1976. 

 A nova Maison inicia pequena, simples, mas de qualidade incontestável. Nessa época, é criado o logotipo da empresa com as 3 letras YSL, a marca reconhecida de Yves Saint Laurent.

Em janeiro de 1962, depois de muitos percalços, Saint Laurent realiza seu próprio desfile. 

Sua primeira coleção é um sucesso. 

Entre outros modelos, apresenta um blazer azul marinho usado com calça comprida em shantung branco, inspirado no traje para barcos e no peacot. Com isso, acrescenta ao guarda-roupa feminino a calça comprida, até então, muito pouco usada. Traz ainda batas de trabalhador feitas de jérsei, seda e cetim!

O Jour de France comenta que “estávamos esperando a coleção de um jovem de amanhã, vimos a coleção de um mestre hoje”. 

A luz voltou a brilhar!

Yves Saint Laurent, uma criatividade inesgotável!

Ano após ano, as coleções da Maison YSL trouxeram sempre surpresas dada a genialidade de Saint Laurent. 

Modelos, artistas, celebridades, nobreza usaram as peças criadas por ele, que atraíam uma legião de fãs. Nas duas décadas seguintes, os desenhos do estilista ficaram no topo do mundo da moda. 

Numa coleção, ele se inspira no continente africano, nas vestes tribais e apresenta modelos exóticos, sobressaindo bordados em ráfia, contas e pedras. Ao final do desfile, ele apresenta ao mundo a Saharienne, lembrando os trajes dos safaris. 

Noutra, faz ressurgir os knickers em veludo, usado na década de 1890 para a prática de esportes. Traz à tona as blusas transparentes e os terninhos femininos. 

Várias coleções foram inspiradas em grandes pintores e suas escolas e outras culturas, como Mondrian, a arte pop, o cubismo, os jardins de Monet, os girassóis de Van Gogh e o mundo oriental, a Índia, China e o Japão, que tomaram o imaginário do estilista.  

Com o famoso vestido Mondrian da coleção de 1965, Yves Saint Laurent realizou um feito inédito na moda: fundiu com perfeição a arte à moda!

Uma das suas coleções preferidas, memorável, tem inspiração na Rússia. Saias compridas e rodadas, corpetes, botas, muito movimento, cores fortes. O desfile transforma os lenços e xales em objetos de desejo atemporais. 

Um capítulo à parte foi a “descoberta” de Marrakesh, no Marrocos, em 1966, o eterno refúgio do estilista, que inundou suas criações com as cores vibrantes e ao qual deve, segundo ele, a ousadia do trabalho e as audaciosas combinações.

Saint Laurent não atuou apenas na alta costura, em 1966, à margem esquerda do Sena, abriu uma boutique que recebeu o nome de Rive Gauche e popularizou o prêt-à-porter, com peças a preços mais acessíveis, bom corte e gosto refinado. 

Contam que ele queria “vestir todas as mulheres, não somente as clientes da alta-costura” e confessa, em certa ocasião, que “a única coisa que lamento é não ter inventado a calça jeans”. 

A coleção de outono/inverno 1966 teve como destaque o smoking feminino, que a partir de então passou a ser usado em eventos de gala, conquistando, de pronto, celebridades dos anos 60, como Catherine Deneuve, amiga de toda vida, Liza Minelli, LouLou de la Falaise, Lauren Bacall e Bianca Jagger.

Le Smoking foi imortalizado na história da moda em uma fotografia estilo noir de Helmut Newton em 1975. 

Yves Saint Laurent, os últimos anos e o adeus inesquecível!

Na década de 1980, Saint Laurent era um verdadeiro ícone da moda. Tamanha popularidade o levou a ser o primeiro estilista convidado a expor suas obras no Metropolitan Museum of Art, em Nova York em 1983.

Foi exibida uma retrospectiva de seus 25 primeiros anos como estilista, organizada pela lendária Diane Vreeland, consultora do Museu e ex editora-chefe da Harper’s Bazaar e Vogue nos EUA. Um verdadeiro sucesso de público!

Em 12 de março de 1985, Saint Laurent foi nomeado Chevalier de la Légion d’Honneur pelo presidente francês François Mitterrand, um reconhecimento da importância do estilista e da sua marca para a cultura francesa, que não parou por aí! Mais tarde, foi nomeado Officier,  em seguida, Commandeur, e por fim  Grand Officier de la Légion d’Honneur pelo presidente Nicolas Sarkozy, em 2007.

Na década de 80, a Maison, sob o comando de Bergé, prosperou, as vendas continuaram a aumentar ano após ano, com lojas espalhadas pelo mundo e vários contratos de licenciamento, mas Saint Laurent, cada vez mais recluso, lutava contra a dependência do álcool e drogas.

Segundo Bergé, Saint Laurent tinha apenas um dia para ser feliz: o dia seguinte em que apresentava suas coleções. Logo depois, ele voltava para sua depressão e só sorria quando uma nova coleção era finalmente encerrada. 

Na década de 90, Saint Laurent encontrou um novo caminho, suas criações foram redescobertas pelo mundo da moda, cansados do movimento grunge que havia dominado as passarelas. 

Parecia que, finalmente, Yves Saint Laurent havia vencido seus demônios. 

No final da década de 90, quando Saint Laurent atuava apenas na alta costura, a marca foi comprada pela Gucci, que fazia parte de um dos maiores conglomerado de luxo do mundo, o grupo francês Pinault Printemps Redoute (PPR), atual Kering

Poucos anos depois, em 7 janeiro de 2002, Yves Saint Laurent, aos 67 anos, num elegante terno e gravata pretos, surpreendeu o mundo, anunciando, numa coletiva de imprensa, que estava encerrando sua carreira como couturier, depois de 40 anos na direção criativa da Maison que criou. 

Emocionado, Saint Laurent falou durante 15 minutos, sintetizando, com precisão, a importância de suas criações e sua contribuição na história da moda: 

Fico orgulhoso que as mulheres de hoje usem terninhos, smokings, caban e trench coats. De muitas maneiras, sinto que eu criei o guarda-roupa da mulher contemporânea. 

Nesse discurso de despedida, Saint Laurent, não ocultou a sua depressão nervosa, considerada um dos motivos de seu afastamento: 

Marcel Proust me ensinou que “a magnífica e lamentável família dos nervosos é o sal da terra”. Eu, sem saber, fiz parte dessa família.

De fato, poucos dias depois, no dia 22 de janeiro de 2002, Saint Laurent se despede das passarelas com um desfile memorável, um adeus emocionante, no Centro Georges Pompidou em Paris, cercado de modelos, colegas, amigos, colaboradores, artistas e celebridades e a cobertura da mídia francesa e internacional. 

Em 1º de junho de 2008, Yves Saint Laurent faleceu em Paris, aos 71 anos.

Yves Saint Laurent, uma lenda na moda!

As criações de Saint Laurent, fortes e intensas, inspiram, até hoje, nós que amamos a moda. 

Ele revolucionou o mundo fashion dando poder e feminilidade à mulher.

Ele vestiu as mulheres executivas, que surgiram na década de 70, com elegância e discrição, mantendo, sem usar babados e frufrus em excesso, a mulher suave e, muitas vezes, sensual, sem ser vulgar. 

De fato, o legado de Yves Saint Laurent é marcado pela criação de modelos que entraram para a história, como o vestido evasê, o tubinho Mondrian, a Saharienne e, sua criação mais célebre, o smoking feminino.

Peças que refletem a apropriação dos códigos da vestimenta masculina para o guarda-roupa feminino, um ponto decisivo na história da moda. 

Saint Laurent, ao lado de Coco Chanel, foram responsáveis por essa revolução, e ele foi considerado o “herdeiro espiritual” da estilista, conforme ela própria afirmou.  

Em 10 de janeiro de 1971, Mademoiselle Chanel faleceu em seu apartamento no Ritz. Em 1968, ela havia nomeado Yves Saint Laurent como seu herdeiro de design, “já que alguém terá que me suceder um dia”. Como Chanel, Saint Laurent libertou mulheres de roupas que restringiam seu movimento. Ele se certificou de que as mulheres se sentissem confortáveis e poderosas, projetando um guarda-roupa que as colocava em pé de igualdade com os homens.

Musée Yves Saint Laurent Paris

Não deixe de visitar os Museus YSL em Paris e Marrakech

Não perca o documentário Yves Saint Laurent: L’amour fou (2010), dirigido por Pierre Thoretton, no qual Pierre Bergé fala sobre seu relacionamento com Saint Laurent.

Enfim, uma história que vale a pena ser contada, vista e revista. 

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