Moda americana

New York, o renascimento da moda americana

Imaginem um enorme outdoor na Sunset Boulevard, em Los Angeles, com a seguinte frase estampada em letras garrafais:

“Nova York está morta. Não volte.”

Esse, criado pelos artistas Graham Fortgang e Samara Bliss em janeiro de 2021, criticava a atitude dos cidadãos de Nova York durante a pandemia.

Muitos escolheram deixar a cidade, abandonando-a, enquanto outros, como Graham e Samara, decidiram tentar reconstruí-la juntos, apostando em seu renascimento.  

Essa mensagem que parece sem esperança era, na verdade, uma declaração de amor. 

E aqueles que apostaram neste renascimento da cidade não apostaram em vão.

Um fermento antigo parece estar voltando à Nova York.

A metrópole pode estar ferida, mas algo começa a se mover novamente no horizonte da “cidade que nunca dorme”, com confiança. 

Na noite de 21 de agosto de 2021, milhares de pessoas (todas vacinadas!) se reuniram no Central Park para participar do “We Love New York: The Homecoming Concert”, evento com o qual a cidade queria celebrar seu renascimento pós-Covid-19.

Infelizmente, o show teve que parar devido à chegada do furacão Henri, mas os sinais encorajadores de recuperação estavam à vista; o sonho de um novo começo numa cidade em que tudo é possível!

Um novo otimismo na capital da moda americana 

Há vários anos, a Semana de Moda nova-iorquina (NYFW) teve que lidar com grandes “deserções”; muitos decidiram desfilar em outro lugar ou fugir do apertado calendário convencional, como Ralph Lauren, Calvin Klein e Tommy Hilfiger e Victoria Beckham.

Vale lembrar que, anualmente, a temporada de moda internacional de prêt-à-porter começa em Nova York, seguida por Londres, Milão e, por último, Paris. 

Uma semana em cada cidade, com exceção de Paris, que conta com duas semanas em seu calendário (uma para a alta-costura e outra para o prêt-à-porter).

Entre os dias 11 e 16 de fevereiro, foi realizada a Semana de Moda de Nova Iorque, com desfiles presenciais das coleções femininas de outono-inverno 2022/23.

Ensaiando uma volta à normalidade desde a pandemia, mesmo com o avanço da variante Ómicron, top models, influenciadores, editor-chefe e celebridades, voltaram à cidade durante a NYFW, com renovada energia e entusiasmo. 

A edição contou com grandes nomes da moda, como Carolina Herrera, Altuzarra, Coach, Helmut Lang, Prabal Gurung, Gabriela Hearst e Michael Kors, dentre outros, mas também ficou marcada por ausências importantes, como Tom Ford e Christopher John Rogers.

Detalhe, Tom Ford não conseguiu terminar a coleção a tempo do desfile devido ao desfalque na equipe por conta da Covid.

O evento que usualmente marca o fim da semana de moda na cidade, o Baile do Metropolitan Museum of Art, ou simplesmente Met Gala, acontecerá dia 2 de maio de 2022. 

Desde os anos noventa, quando Anna Wintour, editora chefe da Vogue americana, assumiu a tarefa de organizá-lo em nome do The Costume Institute, o Met Gala tornou um dos eventos mais esperados e exclusivos da moda internacional.  

Muitos profissionais da moda, como a própria Anna Wintour, organizadora do evento, consideram o Met Gala equivalente ao Oscar da moda. 

Junto ao próximo Met Gala, está prevista a inauguração da segunda parte da exposição sobre a moda americana, intitulada “Na América: Uma Antologia da Moda”, em 5 de maio de 2022, nas salas de época da Ala Americana do museu.

A primeira parte da exposição – “Na América: um Léxico da Moda” – , aconteceu junto à edição da NYFW em setembro do ano passado. 

Essa exposição, cujas instalações estão a cabo de personalidades do cinema americano do calibre de Martin Scorsese e Sofia Coppola, trata das transformações narrativas em torno do estilo norte-americano.

A estratégia por trás da semana de moda de Nova York deste ano, assim como da exposição do Met, é apenas uma e é muito clara: celebrar e valorizar a moda “made in USA” com um novo espírito.

A Semana de Moda de Nova York, o Met Gala e a exposição no museu celebram o patriotismo americano, mas para muitos sinaliza algo mais: o renascimento da cidade e da própria moda americana!

A indústria da moda em Nova York

Embora Los Angeles – a fabulosa LA como a chamam seus orgulhosos moradores – continue sendo um importante centro fabril e sede de muitas marcas de activewear, Nova York reafirma-se firmemente como uma das principais capitais da moda.

Milhões de pessoas de todo o mundo prestam atenção às semanas de moda nova-iorquina para ver de perto os estilistas americanos ou radicados lá e seus designs. 

Além disso, não podemos esquecer que uma série de faculdades de moda mundialmente conhecidas como a FIT e a Parsons são sediadas lá.

Mais uma vez Nova York pensando e criando moda! 

Muitos consideram que o que realmente faz dela cidade da moda são seus estilistas e jornalistas, como a própria Anna Wintour.

Hoje, a indústria da moda nova-iorquina envolve 180 mil pessoas – 6% da força de trabalho total da cidade – e gera salários de um total de 11,5 bilhões de dólares por ano.

Incrível, não?! 

Não podemos esquecer que Nova York é um dos maiores centro comercial e financeiro do mundo, ao lado de Londres e Tóquio. 

Vale ainda lembrar que o caráter eclético, dinâmico e único da cidade, tomada pela diversidade linguística e cultural, com uma vibrante cena artística e teatral, gera o ambiente propício para criatividade e inovação tão caros ao universo da moda!

E querem saber qual é a cereja do bolo? 

Existem cerca de 900 empresas de moda sediadas em Nova York, a escolha ideal para viver e trabalhar para um terço dos 19.000 designers do país. 

Quer maior declaração de amor a uma cidade?

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